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Amplificador Valvulado Controlado por Smartphone

MyAmp foi inicialmente um projeto de TCC (Trabalho de conclusão de curso) apresentado a FATEC (faculdade de Tecnologia) e agora é entregue a comunidade opensource.

CAPA

Livro

Compre o livro e ajude a comunidade tubeamps.

Livro MyAmp - Faça você mesmo um amplificador Valvulado Controlado por SmartPhone.

Livro MyAmp - Versão e-book

Livro MyAmp - Livro Comum de Papel

Livro MyAmp - Faça você mesmo um amplificador Valvulado controlado por SmartPhone (versão Wiki)

CENTRO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA DE MAUÁ

EDNEY DA SILVA ROSSI HENRY SIQUELLI MARTINS

MYAMP: Amplificador Valvulado controlado por Smartphone

MAUÁ/SP 2016 EDNEY DA SILVA ROSSI HENRY SIQUELLI MARTINS

MYAMP: Amplificador Valvulado controlado por Smartphone

Monografia apresentada à FATEC Mauá, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Tecnólogo em Informática para Negócios.

Orientador: Prof. Dr. Fretz Sievers Júnior

MAUÁ/SP 2016

Rossi, Edney da Silva; Martins, Henry Siquelli. Myamp: Amplificador Valvulado controlado por Smartphone. Edney da Silva Rossi; Henry Siquelli Martins.

77 p.; 30 cm.

TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). CEETPS-FATEC Mauá/SP, ou 2º Sem. 2016. Orientador: Prof. Dr. Fretz Sievers Júnior.

Referências: p. 74. Palavras-chaves: Amplificador, Valvulado, Smartphone, Arduino. EDNEY DA SILVA ROSSI HENRY SIQUELLI MARTINS

MYAMP: Amplificador Valvulado controlado por Smartphone

Monografia apresentada à FATEC Mauá, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Tecnólogo em Informática para Negócios.

Aprovação em: / / _

_ Prof. Dr. Fretz Sievers Júnior FATEC Mauá Orientador _ Prof. Ms. Ivan Carlos Pavão FATEC Mauá Avaliador

___ Prof. Ms. Sebastião Gonçalves de Campos FATEC Mauá Avaliador

Dedicamos este trabalho a nossa família, Aos nossos pais, que desde muito cedo, Ensinaram seus ofícios, inspiraram sua inventividade, Ao Prof. Dr. Fretz Sievers Júnior, orientador deste trabalho, Pela sabedoria, disponibilidade, e paciência a nós dedicadas.

AGRADECIMENTOS

Nossos agradecimentos a FATEC-Mauá.

“Seu tempo é limitado, então não percam tempo vivendo a vida de outro. Não sejam aprisionados pelo dogma – que é viver com os resultados do pensamento de outras pessoas. Não deixe o barulho da opinião dos outros abafar sua voz interior. E mais importante, tenha a coragem de seguir seu coração e sua intuição. Eles de alguma forma já sabem o que você realmente quer se tornar. Tudo o mais é secundário. ” (JOBS, Steve) RESUMO

Amplificadores valvulados são a elite dos amplificadores, preferidos por músicos e audiófilos, desde a invenção da eletrônica até os atuais Smartphones. Este trabalho de conclusão de curso, o MyAmp, Amplificador valvulado controlado por smartphone, pretende ser um projeto de pesquisa que sintetiza a história da eletrônica, em uma linha de tempo de 137 anos, que começa quando Thomas Edison, ligou a primeira válvula eletrônica em 1879, e vai até os dias de hoje. Trazendo valores históricos, educacionais e emocionais. É possível a atualização tecnológica de um antigo amplificador valvulado? Controla-lo por Smartphone? E porque o som do amplificador valvulado parece tão agradável aos nossos ouvidos? Através da experimentação prática, demostrou-se a viabilidade técnica e econômica da montagem. Essa atualização foi possível graças a plataforma de código fonte aberto de Hardware e Software, de computação embarcada utilizada, o Arduino, com expansão de suas funcionalidades através do bluetooth. Por pesquisa bibliográfica fundamentou-se que amplificador valvulado soa bem, porque mantém a qualidade senoidal da forma de onda original, mesmo quando levado ao extremo de ganhos e volumes.

Palavras-chave:: Amplificador, Válvula eletrônica, Arduino, Bluetooth

ABSTRACT

Since the invention of electronics to Smartphones technology, tube amplifiers are the elite of the amplifiers, preferred by musicians and audiophiles, This term paper, MyAmp, tube amplifier controlled by smartphone, intent to be a research project that summarizes the history of electronics, in a timeline of 137 years, which begins when Thomas Edison switched on the first electronic tube in 1879, and runs through today. Bringing historical, educational and emotional value. Upgrade of an old tube amp is possible? Controls it for Smartphone? Whats is the sound of tube amp seems so pleasant to our ears? Through practical experimentation, it demonstrated to the technical and economic viability of the assembly. This update was made possible by the open source platform hardware and software of embedded computing used the Arduino, to expand its functionality via bluetooth. For bibliographic research based, the tube amp sounds good, because it keeps the sine quality of the original waveform, even when taken to the extreme gains and volumes.

Keywords: Amplifier, Vacuum tube, Arduino, Bluetooth

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO 11 1.1 TEMA - AMPLIFICADORES 12 1.2 – TENDÊNCIA DA CULTURA DO FAZER 14 1.3 DELIMITAÇÃO DO TEMA 18 1.4 PROBLEMAS DE PESQUISA 19 1.4.1 PROJETO DE UM APLIFICADOR VALVULADO MODERNO 19 1.4.2 PORQUE O APLIFICADOR VALVULADO SOA MELHOR QUE UM TRANSISTORIZADO? 19 1.5 OBJETIVOS 19 1.5.1 OBJETIVO GERAL 19 1.5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 20 1.6 JUSTIFICATIVA 20 1.7 METODOLOGIA DE PESQUISA 21 2 REFERENCIAIS TEÓRICOS 21 2.1 HISTÓRIA DA VÁLVULA 21 2.2 COMO FUNCIONA A VÁLVULA ELETRÔNICA 24 2.2.1 POR DENTRO DA VÁLVULA ELETRÔNICA 24 2.2.2 O CÁTODO 27 2.2.3 PLACA OU NODO (PLATE): 28 2.2.4 GRADE DE CONTROLE (GRID CONTROL) - O TRIODO 29 2.2.5 GRADE DE BLINDAGEM (GRADE D.SCREEN) - O TÉTRODO 31 2.2.6 - GRADE SUPRESSORA - O PENTODO 32 2.3 AMPLIFICADOR VALVULADO 37 2.4 VALVULADO X TRANSISTORIZADO 39 2.5 SMARTPHONE 43 2.6 COMPUTAÇÃO EMBARCADA - ARDUINO 43 3 SOLUÇÕES PROPOSTAS 49 4 – MONTAGEM E TESTES DO EXPERIMENTO 53 4.1 REQUISITOS 53 4.2 PROJETO 54 4.3 EXPERIMENTO 64 4.3.1 PROVA CONCEITO – AMPLIFICADOR VALVULADO E FONTE DE ALIMENTAÇÃO 64 4.3.2 PROVA CONCEITO – ARDUINO E MODULO WIRELESS (BLUETOOTH) 65 4.3.2 LEVANTAMENTO CUSTOS 70 5 – CONCLUSÃO 72 REFERÊNCIAS 73 GLOSSÁRIO 75

1 INTRODUÇÃO

Amplificadores valvulados e smartphones, são as duas pontas da linha de tempo da história da eletrônica e tecnologia. A Eletrônica, essa ciência que estuda o controle e fluxo de elétrons, nasceu ao se ligar a primeira válvula eletrônica, através da eletrônica foi possível a construção de computadores binários rápidos para fazerem cálculos a velocidade da luz, os elétrons viajam pelos condutores a esta velocidade, a máxima permitida no universo que conhecemos. Essas metaciências (ciências que desenvolvem ciências), a eletrônica e tecnologia foram e são responsáveis por ajudar, contribuir e acelerar a evolução em escala exponencial, de muitas áreas do conhecimento, o que seria, da engenharia, da medicina, comunicação, aeronáutica, sem eletrônica ou tecnologia? O Que seria de nós seres humanos despidos da tecnologia? Segundo o senso comum, as válvulas eletrônicas caíram no completo esquecimento, este pensamento equivocado, venda nossos olhos da real percepção, as válvulas encontram-se em muitas aplicações modernas, sem as válvulas não seria possível a existência de forno micro-ondas e aceleradores de partículas. Entre as aplicações modernas estão os amplificadores valvulados usados por músicos e audiófilos, uma classe de amplificadores de altíssima qualidade sonora proporcionada pelas válvulas eletrônicas, amplificadores valvulados agregam alto valor, classificados como “premium” no mercado consumidor. Além da qualidade musical, amplificadores valvulados possuem valores emocionais, saudosistas, remetendo ao tempo de nossos avós. Seria possível uma atualização tecnológica desses queridos equipamentos? Uma atualização com conexão via bluetooth aos nossos smartphones que trazemos juntos a nós, em nosso dia a dia. E qual a razão cientifica deles soarem tão bem aos nossos ouvidos? Ao final desta pesquisa, esse projeto deverá produzir material suficiente para possibilitar, a montagem por parte do hobista ou maker de seu próprio amplificador valvulado controlado por smartphone. Os autores deste projeto de pesquisa entendem isso como oportunidade de negócio, e a venda de kits de montagem é então desejável, facilitando a montagem por aficionados, esse kit então deverá adicionar valores educativos, aprendendo com a montagem, ciências, eletrônica, tecnologia, e como as coisas funcionam. 1.1 TEMA - AMPLIFICADORES

Amplificadores são dispositivos eletrônicos responsáveis por amplificar todos os tipos de sinais de pequenas amplitudes, a níveis suficientes para fazer funcionar equipamentos eletrônicos, amplificadores de áudio, estão presentes em todos os equipamentos eletrônicos que reproduzem música e voz, como, rádio, TV, computador, Hometeather, etc. E podem ainda se apresentar como módulos isolados para serem utilizados com microfones, guitarras, mp3players, Ipod, etc. Existe uma classe de amplificadores Premium (amplificadores de luxo), preferidos por músicos famosos, e audiófilos (apreciadores refinados de música), são os amplificadores valvulados, são os tipos de amplificadores mais caros, devido a sua qualidade em reproduzir sons musicais.

Figura 1: Marshall JCM900 típico amplificador valvulado usado por guitarristas

Fonte: Amplificadores Marshall. Disponível em: <https://marshallamps.com/>

As válvulas termiônicas, tubos a vácuo ou válvulas eletrônicas como são comumente chamadas, foram as precursoras, e o começo da eletrônica. A invenção das válvulas possibilitou o desenvolvimento de toda a eletrônica. Através delas foi possível então a invenção do telégrafo, do rádio, da televisão, dos computadores eletrônicos binários. Surgem os transistores, as válvulas foram sendo gradualmente substituídas, e caíram no parcial esquecimento, os transistores eram menores e mais baratos, parecia óbvio o destino das válvulas.

Figura 2: Primeiro Transistor

Fonte: Bell Labs

A maior parte das escolas, faculdades, e universidades de tecnologia, ou engenharia eletrônica, há muito tempo, deixaram de ensinar o funcionamento das válvulas eletrônicas. Uma hipótese é que consideram tecnologia ultrapassada. Por outro lado, os smartphones representam, a ponta da tecnologia, o que há de mais moderno.

Figura 3: válvula 12AX7 vários fabricantes

Fonte: Google Imagens

Mas as válvulas não caíram na completa extinção, são ainda usadas atualmente em transmissores de rádio AM e FM, por ainda serem mais eficientes, e ainda, existe um ramo da eletrônica, a do áudio hi-fi, áudio profissional, e áudio voltado para audiófilos, ainda áudio para os músicos, da qual as válvulas estão em plena ascensão. Audiófilos e músicos alegam que os transistores não conseguiram substituir a qualidade das válvulas. Smartphones além de representar a ponta da tecnologia são partes presentes no nosso dia-a-dia considerados segundo o senso comum essenciais. Os autores deste trabalho de conclusão de curso têm o objetivo de unir em um projeto, a tecnologia antiga, com tecnologia de ponta, trazer para os tempos atuais a qualidade dos amplificadores valvulados e proporcionando uma atualização tecnológica.

1.2 – TENDÊNCIA DA CULTURA DO FAZER

Em tempos atuais, verifica-se uma efervescência na cultura do fazer, a tecnologia nos traz facilidades da manufatura doméstica, praticamente todos temos em casa uma gráfica pessoal, as impressoras, esse é um pequeno exemplo, novas tecnologias como as impressoras 3d, levam a fabricação doméstica, a outro patamar, pode-se fabricar de tudo, sapatos, brinquedos, guitarra, capa de celular, basta ir ao computador e dar o comando de imprimir, esperar alguns minutos para ver materializado seu produto personalizado. Será o fim do modelo dominante de sociedade assalariada? Michel Lallement, sociólogo francês, especialista em sociologia do trabalho e do emprego, acredita que organizações coletivas sustentadas na autonomia, na solidariedade, e no prazer do trabalho, estão substituindo as grandes organizações, e o emprego como nós conhecemos. Lallement afirma que mundo do trabalho passa por uma veloz fase de mutação e a concepção futura e novas formas de viver em sociedade será fortemente influenciada por experiências comunitárias alternativas, desenvolvidas nas últimas décadas, início do fim do modelo de sociedade assalariada.

Figura 4: Impressora 3d, e alguns objetos impressos

Fonte: Cubify. Disponível em: <http://www.3dsystems.com/>

Chris Anderson, em seu livro “Makers” acredita que a sociedade de hoje está vivendo uma rápida revolução teológica, uma revolução que põe de cabeça para baixo as produções industriais, “A ideia a respeito do que é uma fábrica está começando a mudar rapidamente”, afirma ele. Com tecnologias como a internet que facilitam a obtenção de conhecimento, ajuda as pessoas a se unirem em sociedades produtivas trocando informações, informação e conhecimento formam o empoderamento de pessoas comuns, tirando esse poder de grandes organizações, “Assim como a internet democratizou a inovação em bits, multiplicando os novos negócios em setores como o de softwares e de comércio eletrônico, uma nova classe de tecnologias está democratizando a inovação em átomos, facilitando a produção de objetos a baixo custo”.

Figura 5: Noisebridge Hackerspace: São Francisco, California, Estados Unidos.

Fonte: Noisebridge Hackerspace.

Michel Lallement, estudou um hackerspace americano entre 2011 e 2012, o Noisebridge, de seus estudos foi escrito um livro ”A era do Fazer” (L'âge du faire, ed. Seuil). Lallement voltou para casa fazendo sua própria cerveja com seus filhos, nestes últimos dez anos, uma onda está varrendo os Estados Unidos e ganhou o resto do mundo, em São Paulo existem alguns hackerspaces, makerspaces, lembrando filosofias que surgiram na década de 1960 e tentando se afastar de modos industriais de produção e consumo. Equipados com equipamento de TI mais recente, os hackers estão inventando um novo modelo de negócio: Do ​​(fazer). Lallement discute as fontes deste movimento na Europa, sobre as condições de sua presença na Califórnia e as principais universidades dos Estados Unidos, na costa leste.

Figura 6: Garoa Hacker Club: São Paulo, São Paulo, Brasil.

Fonte: Garoa Hacker Club.

Lallement acredita que este modelo de construção deve muito ao espírito de ativistas de software livre, ou seja, o desejo de criar e compartilhar, essas comunidades vivem os princípios do anarquismo, os membros desses grupos descrevem um mundo trazendo inovações radicais, um novo modo de trabalhar e viver juntos. Hackers ou makers vêm se agrupando em espaços de associação criativa que constituem laboratórios abertos do “fazer”, livres de limitações do mercado, da rentabilidade ou do direito de propriedade. Esses locais, conhecidos como hackerspaces e makerspaces, ou ainda FabLabs (do inglês, abreviação de “fabrication laboratory”, laboratório de fabricação) e TechShops, encarnam o que alguns analistas denominaram de “comunismo científico”

Sobre a comunidade de “Fazedores” Lallement (2015)considera:

Eles dizem que só têm uma regra: “Be excellent to each other”. Mas, quando se vive com eles, nota-se que tudo é saturado de regras, como em outras comunidades. A forma como devem ser colocados os alimentos na geladeira, o jeito certo de utilizar um aparelho etc. Mas o que mais me interessou foi ver o modelo original de organização que eles criaram. Dois princípios estruturais importantes: o consenso e a do-ocracy, algo como, “democracia do fazer”. Ao contrário da ideia que temos de anarquia como um caos confuso e alegre, ela depende da capacidade da comunidade produzir regras de convívio que funcionem de forma precisa no cotidiano, de discutir muito, de inventar normas para a gestão de conflitos. Um dos interesses desses lugares é o de eliminar os complexos que as pessoas possam ter em relação às suas competências. Eles atuam no sentido de convencer as pessoas de que todo mundo tem capacidades. Isso está inscrito em sua filosofia, há uma obrigação de compartilhar as habilidades e saberes. E me deu vontade de fabricar minha própria cerveja. O hacking não é apenas linhas de códigos inteligentes, podemos hackear várias coisas. Isso é extremamente interessante: é possível hackear alimentos, cerveja, música. A tal grau que é possível hackear a sociedade. Essa cultura propõe uma reflexão sobre a técnica e sobre a transformação política. Por isso os hackers estão próximos de movimentos alternativos como Occupy Wall Street ou Food Not Bombs, (LALLEMENT, 2015).

1.3 DELIMITAÇÃO DO TEMA

Existe no mercado uma tendência do “faça você mesmo” é desejo dos autores deste projeto, o lançamento de um produto, o qual os consumidores façam a montagem final, e aprendam com a montagem, em um curso de Informática para Negócios, há a pretensão do início de um negócio aliado a tecnologia, dentre os vários produtos que surgiram em uma “tempestade mental” o amplificador valvulado controlado por Smartphone foi a ideia escolhida.

1.4 PROBLEMAS DE PESQUISA

1.4.1 PROJETO DE UM APLIFICADOR VALVULADO MODERNO

Amplificadores Valvulados presentes no mercado, são demasiadamente caros, um amplificador disponível para montagem em kit deverá necessariamente ter: excelente qualidade conhecida dos valvulados, baixo custo de aquisição, fácil montagem, tecnologia de ponta (controle por smartphone). É possível a montagem de um Amplificador Valvulado controlado por smartphone, a baixo preço e excelente qualidade?

1.4.2 PORQUE O APLIFICADOR VALVULADO SOA MELHOR QUE UM TRANSISTORIZADO?

Um problema de pesquisa que surgiu depois do início do projeto, que pareceu pertinente, parece consenso que o amplificador valvulado tem melhor som que o transistorizado, mas porque isso acontece?

1.5 OBJETIVOS

1.5.1 OBJETIVO GERAL

Lançar no mercado o produto “Amplificador Valvulado controlado por Smartphone” que atende a cultura do “faça você mesmo”, que agregue valores de aprendizado e conhecimentos, a serem adquiridos com a montagem

1.5.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Levantar a bibliografia existente sobre os temas abordados no trabalho de conclusão de curso;

Descrever sobre dispositivos amplificadores de áudio, amplificadores valvulados, amplificadores valvulados e música, uso de smartphone para controle remoto. Pesquisar bibliografia referente a computação embarcada, com foco na plataforma Arduino a ser utilizada neste projeto.

Desenvolver um experimento utilizando um smartphone para controlar amplificador valvulado.

Através de experimentação, e analise de formas de onda em osciloscópio, investigar porquê o valvulado soa melhor que o transistorizado

1.6 JUSTIFICATIVA

Percebe-se uma tendência mundial, na redução dos postos de trabalho em grandes empresas, assim a saída mais natural é para estudantes de negócios e tecnologia seria a montagem de uma empresa “start up”. Um curso de Tecnologia e Negócios deve ter como premissa preparar o aluno, para o mercado de trabalho, desta maneira, este trabalho acadêmico, tem como objetivo a obtenção de qualificação para a graduação como Tecnólogos em Informática para Negócios, mas também, a utilização do projeto como produto inicial desta empresa de tecnologia, deve ainda servir de consulta posterior como manual de montagem, de um Amplificador Valvulado controlado por smartphone.

1.7 METODOLOGIA DE PESQUISA

A metodologia de pesquisa cientifica utilizada para execução do trabalho, será usada pesquisa bibliográfica e experimentação prática.

2 REFERENCIAIS TEÓRICOS

2.1 HISTÓRIA DA VÁLVULA

Segundo o site Solutron Eletrônica, Thomas Edison não sabia que ao ligar a primeira lâmpada elétrica em 1879, também estava fazendo nascer à técnica que proporcionaria a construção da primeira válvula de eletrônica. Sabemos que aquela primeira lâmpada consistia em um filamento de carvão colocado dentro de uma ampola de vidro, na qual era produzido o vácuo. Apesar do sucesso inicial, algo começou a preocupar o inventor. Edison inventou a lâmpada e sem saber ao tentar melhorar a lâmpada, inventou a válvula eletrônica: Depois de algumas horas ligada, a lâmpada apresentava um certo enegrecimento em sua ampola de vidro, reduzindo, portanto, a luminosidade. Estudando o fenômeno, concluiu Edison que partículas de carvão se desprendiam do filamento em direção à ampola, causando seu enegrecimento. Em uma das tentativas de resolver o problema, colocou dentro da lâmpada e em paralelo com o filamento, um segundo elemento que consistia em um simples fio metálico. A intenção era que este novo elemento retivesse as partículas de carvão, evitando assim que atingissem a ampola. (SOLUTRON, 2015)

Figura 7: Thomas Edison, inventor da lâmpada e da válvula

Fonte: INVERSE.COM. Disponível em:<http://inverse.com>

Conectando este fio a uma tensão positiva, notava-se uma deflexão no galvanômetro conectado em série, indicando uma passagem de corrente entre este novo elemento e o filamento da lâmpada. Confirmou-se então a suposição de que o novo elemento solucionaria a questão do enegrecimento. Concluiu então Edison que a corrente que circulava entre o filamento e o fio metálico (que hoje chamaríamos de placa) não circulava através do vácuo, mas sim através das partículas de carvão emitidas pelo filamento. Observou também que ao aplicar uma tensão negativa ao novo elemento, o galvanômetro nada indicava, concluindo, pois que a corrente circulava em um único sentido. Embora não o tenha conseguido explicar convenientemente, batizou a nova descoberta como “EFEITO EDISON”, fato este levado a público em 1883. Em verdade sem o saber, Edison havia construído a primeira válvula termiônica. (SOLUTRON, 2015) Outros pesquisadores haveriam de prosseguir os estudos sobre a descoberta de T. A. Edison, assim é que em 1895, W. R. Preece, na Inglaterra estudou mais profundamente o fenômeno, chegando a conclusões bem mais concretas. Concluiu Preece que partículas carregadas de eletricidade negativa, eram emitidas pelo filamento e atraídas pelo segundo elemento carregado com eletricidade positiva e repelidas pelo mesmo, quando carregado negativamente (emissão de elétrons). Apesar do estudo mais aprofundado, não ocorreram a Preece quaisquer usos práticos, resultantes das conclusões a que chegou. (Idem, 2015) O assunto caiu no esquecimento e somente nove anos mais tarde, em 1904, outro pesquisador inglês, “John Ambrose Flemming” daria prosseguimento e obteria o primeiro resultado prático. Ao contrário de Edison e Preece, que utilizaram como segundo elemento, apenas um fio metálico, ao professor Flemming ocorreu à idéia de envolver todo o filamento da lâmpada com uma placa metálica. Como resultado obteve correntes muito maiores circulando entre o filamento e a placa observando que também variavam de intensidade de acordo com o diâmetro da placa e a distância desta em relação ao filamento. A primeira válvula “diodo” de uso prático estava criada, pois Flemming teve a feliz iniciativa de usá-la como detector de ondas radioelétricas. Os detectores existentes na época como o “cohesor” de Branly , o detector magnético de Marconi, o detector eletrolítico de Ferrié e até mesmo os detectores de cristal de galena e outros, tinham pouca sensibilidade e proporcionavam resultados bastante precários. A válvula diodo de Flemming como detetora era de um desempenho sensivelmente superior, tornando possível à recepção a maior distância para as emissões radiotelegráficas à “chispa” da época, para a mesma energia irradiada. Alguns anos mais tarde, em 1907 seria anunciada ao mundo a mais importante conquista para as radiocomunicações de que se tem notícia até o advento do transistor: a válvula “tríodo”. A honra coube a um brilhante pesquisador norte americano chamado “Lee De Forest”. Estudava De Forest a experiência de Flemming, reproduzindo-a ao ar atmosférico, pois não possuía meios para levá-la a efeito no “vácuo” como fizeram Edison, Preece e Flemming. Para tanto utilizava uma haste metálica (cátodo) que era aquecida a gás, com um bico de Bunsen. Como a chama não podia ser interceptada, circundou-a com uma tela metálica conectando-a a uma fonte de tensão positiva. Ao efetuar as medições, os resultados obtidos embora menos evidentes, foram suficientes para comprovar os estudos de Flemming. Segundo relatos da época, De Forest acrescentava alguns sais ao cátodo, avaliando os resultados quando lhe ocorreu colocar uma segunda tela metálica (grade) entre a placa e o cátodo, para conter a chama que poderia estar influindo nos testes. Observou De Forest que conectando esta segunda tela (grade) a um potencial negativo, a corrente medida entre a haste (cátodo) e a tela externa (placa), era interrompida, porem quando ligada a um potencial positivo a corrente voltava a circular. De Forest repetiu a experiência, desta vez no vácuo e pode então constatar que uma pequeníssima variação na tensão aplicada à tela intermediária (grade) se traduzia em uma grande variação da corrente de placa, concluindo e comprovando que a válvula não só detectava, como também amplificava os sinais aplicados à grade. Assim nascia a primeira válvula de três elementos (tríodo), batizada por De Forest com o nome de “AUDION” Outros pesquisadores dariam prosseguimento aos estudos de De Forest no aperfeiçoamento das válvulas, acrescentando outros elementos e melhorando a eficiência. Milhares de válvulas de diversos tipos e para variados fins foram fabricadas, tendo a produção começando a declinar nas últimas décadas, sendo gradativamente substituídas pelos semicondutores. Atualmente o uso das válvulas está restrito a alguns serviços de radiodifusão, uso industrial, hospitalar, radio amadorístico e áudio profissional (SOLUTRON, 2015)

2.2 COMO FUNCIONA A VÁLVULA ELETRÔNICA

2.2.1 POR DENTRO DA VÁLVULA ELETRÔNICA

Eric Barbour, Engenheiro Eletrônico, músico e projetista é uma autoridade mundial sobre o uso de válvulas eletrônicas em dispositivos de áudio, e é a primeira pessoa a aplicar as ideias pioneiras com sintetizadores valvulados. Sua empresa, Metasonix, faz módulos de sintetizador valvulados completamente originais.

Figura 8: Funcionamento da válvula

Fonte: Eric Barbour

Segundo Eric Barbour todas as válvulas eletrônicas modernas são baseadas no conceito de Audion - um “cátodo” aquecido libera elétrons no vácuo; que passam através de uma grade (um fino fio enrolado), que controlam a corrente de elétrons; os elétrons, em seguida, colidem com o ânodo (placa) e são absorvidos. Uma pequena variação de tensão na grade (s), provocará uma variação maior na placa, daí a propriedade amplificadora da válvula eletrônica. (Em comparação, os atuais transistores fazem uso de campos elétricos em um cristal que foi especialmente processados ​​- um tipo de amplificador muito menos óbvio, mas muito mais usado no mundo de hoje.) (BARBOUR, 2016)

Figura 9: dentro de uma válvula miniatura

Fonte: Eric Barbour

Na figura anterior (Figura 9: dentro de uma válvula miniatura) mostra uma típica válvula eletrônica moderna. É um bulbo de vidro com fios passando por sua parte inferior, e conexão com os diversos eletrodos dentro. Antes de a lâmpada é selada, uma bomba de vácuo poderosa suga todo o ar e gases para fora. Isso requer bombas especiais que podem fazer vácuo muito “duro”. Para fazer uma boa válvula eletrônica, a bomba deve fazer um vácuo, com não mais do que um milionésimo da pressão do ar ao nível do mar (uma microTorr, no jargão técnico oficial). Quanto maior o vácuo, melhor a válvula vai trabalhar, e mais tempo ela irá durar. Fazer um vácuo extremo, é difícil e é um processo demorado, por isso a maioria das válvulas modernas comprometem o nível de vácuo, fazendo-o adequado ao nível da aplicação da válvula. (BARBOUR, 2016)

2.2.2 O CÁTODO

Hoje, quase todas as válvulas usam um dos dois tipos diferentes de cátodo para gerar elétrons:

Cátodo de aquecimento direto com Tório (thoriated filament): é apenas um filamento de tungstênio, muito parecido com o de uma lâmpada, exceto que uma pequena quantidade de Tório, um metal radioativo raro, que é adicionado ao tungstênio. Quando o filamento é aquecido e fica incandescente tem emite luz de cor branca (cerca de 2400 graus Celsius), o Tório move-se para a superfície exterior do mesmo e emite elétrons. O filamento com o Tório é muito melhor para liberar de elétrons do que o filamento de tungstênio puro. Quase todas as grandes válvulas de alimentação utilizados em transmissores de rádio usam filamentos “Thoriated”, como fazem alguns tubos de vidro usadas em amplificadores de hi-fi(high-fidelit, do inglês,alta-fidelidade) O filamento thoriated pode durar um tempo muito longo, e é muito resistente a altas tensões. (BARBOUR, 2016)

Cátodo de aquecimento indireto: neste tipo o filamento é revestido com uma mistura de óxidos de bário e de estrôncio e de outras substâncias, ou pode ser um cátodo “aquecido indiretamente”, que é apenas um tubo de níquel com um revestimento destes mesmos óxidos na sua superfície exterior e um aquecimento filamento dentro. O cátodo (e revestimento de óxido) tem cor alaranjada quando incandescente, não tão quente quanto o filamento thoriated (cerca de 1000 graus Celsius). Estes óxidos são ainda melhores em liberar os elétrons do que o filamento thoriated. Uma vez que o cátodo de óxido é tão eficiente, que é utilizado em quase totalidade das válvulas miniaturas. Ele pode ser danificado por tensões muito elevadas ou bombardeio de íons de oxigênio perdidos no tubo, no entanto, por isso raramente é usado em grandes válvulas de alimentação (Válvula Diodo de aquecimento direto) (BARBOUR, 2016)

Tempo de vida dos cátodos: A vida útil de um tubo é determinada pelo tempo de vida da sua emissão de cátodo. E a vida do cátodo é de um dependente da temperatura do cátodo, o grau de vácuo no tubo, e a pureza dos materiais do cátodo. (Idem, 2016)

O recorde mundial de tempo de vida de um tubo de alimentação é realizado por um grande tétrodo de transmissão com um filamento thoriated. Ele estava em serviço no transmissor de uma estação de rádio de Los Angeles por 10 anos, para um total de mais de 80.000 horas. Quando finalmente retirado de serviço, ele ainda estava funcionando adequadamente. (A estação de salva-lo como um sobressalente.) Em comparação, um tubo de alimentação de vidro de óxido-cátodo típico, como um EL34, vai durar cerca de 1500-2000 horas; e um tubo com um filamento revestido de óxido, tal como um SV300B, durará cerca de 4000-10,000 horas. Esta é dependente de todos os fatores listados acima, assim que diferentes clientes irão observar diferentes vidas. (Idem, 2016)

2.2.3 PLACA OU NODO (PLATE):

A placa, ou ânodo, é o elétrodo a que o sinal de saída aparece. Porque a placa recebe o fluxo de elétrons, ela pode ficar quente. Especialmente em tubos de alimentação. Por isso, é especialmente concebida para dissipar calor e instalada por fora, dissipa calor por irradiação ou através de indução do tubo de vidro, ou ainda dissipação de calor forçada por líquido (em tubos maiores metal-cerâmica). Algumas válvulas usam placa feita de grafite, porque tolera temperaturas elevadas e porque emite muito poucos elétrons secundários, que podem superaquecer grade da válvula e causar a falha. (BARBOUR, 2016)

2.2.4 GRADE DE CONTROLE (GRID CONTROL) - O TRIODO

Em quase todos as válvulas de áudio de vidro, a grade de controle é um pedaço de arame banhado, enrolado em torno de dois postes de metal macio. Em pequenas válvulas a grade é feita de um arame banhado a ouro, fixada em dois postes de cobre macio. Grades em grandes válvulas de potência, têm de tolerar uma grande quantidade de calor, por isso são muitas vezes feitas de tungsténio ou molibdénio arame soldado em uma forma de cesta. Algumas válvulas de potência utilizam grades em forma de cesta de grafite. (BARBOUR, 2016)

Figura 10: Fluxo de elétron pela grade

Fonte: Eric Barbour

Dentro de qualquer válvula de amplificação moderna, existe uma fuga a ser evitada chamada de emissão secundária. Isso é causado por elétrons que golpeiam uma superfície de metal lisa. Se muitos elétrons secundários sair da grade, ele vai perder o controle do fluxo de elétrons, de modo que o atual “foge”, e o tubo destrói a si mesma. Portanto, a grade é muitas vezes revestida com um metal que é menos propenso a emissão secundária, tal como o ouro. Acabamento especial da superfície também é utilizada para ajudar a prevenir a emissão secundária. (BARBOUR, 2016)

Um tubo com apenas uma grade é um TRIODO. O tríodo mais amplamente utilizado, o 12AX7, é um duplo tríodo (dois tríodos dentro de um mesmo tubo de vidro) que se tornou o amplificador de sinais fracos (pré-amplificador) padrão em amplificadores de guitarra. Outros tríodos miniaturas de vidro usados ​​em equipamentos de áudio incluem o 6N1P, 6DJ8 / 6922, 12AT7, 12AU7, 6CG7, 12BH7, 6SN7 e 6SL7. (Idem, 2016)

Figura 11: Alguns modelos de Válvula 12ax7 de diversos fabricantes

Fonte: Google Imagens. Disponível em: <https://images.google.com/>

Muitos tríodos de potência (hi-power tríodo, tríodos destinados a trabalhar com altas potencias tensões e correntes) estão à venda atualmente no mercado, a maioria deles destinado a rádio amador ou uso de áudio high-end. Exemplos típicos são a Svetlana SV300B, SV811 série / 572 e 572B. tríodos de podem ser “Low-mu” (baixo ganho) e “high-mu” (alto ganho). Tríodos “Low-mu” como o SV300B têm baixíssima distorção e são usados ​​em amplificadores de áudio high-end, enquanto tríodos “high-mu” são usados ​​principalmente em transmissores de rádio e grandes amplificadores de áudio de alta potência. (BARBOUR, 2016)

Grandes tríodos de potência de metal e cerâmica são frequentemente utilizados em transmissores de rádio e gerar energia de rádio, ou para aplicações de aquecimento industrial. Tríodos especializados de vários tipos são feitos para aplicações exóticas, como radares pulsados, ou ainda, em aceleradores de partículas, para estudos em física quântica. (Idem, 2016)

2.2.5 GRADE DE BLINDAGEM (GRADE D.SCREEN) - O TÉTRODO

Adicionando outra grade para um tríodo, entre a grade de controle e a placa, torna-se um TÉTRODO. Esta grade de blindagem ajuda a isolar, a grade de controle da placa. Isto é importante para a redução do chamado efeito Miller, o que torna a capacitância entre a grade e a placa muito maior do que realmente é. A grade de blindagem também provoca um efeito de aceleração de elétrons, aumentando o ganho da válvula de forma dramática. A grade de blindagem em uma válvula de potência carrega alguma corrente, o que faz com que ela aqueça. Por esta razão, a malha grade de blindagem são normalmente revestidos com grafite, para reduzir a emissão secundária e ajudar a manter o frio grade de controle. (BARBOUR, 2016)

Muitas estações de rádio e TV grandes usam tétrodos de potência metal-cerâmica gigantes, que são capazes de alta eficiência, quando utilizado como amplificadores de potência de RF. tétrodos de potência também são por vezes usados ​​em rádio amador e aplicações industriais. (Tétrodos regulares são raramente usados ​​para aplicações de áudio por causa de um efeito chamado “distorção tétrodo”, causadas por esta emissão secundária. A maior parte é devido aos elétrons saltam fora da placa, alguns a partir da grade.) Que aumenta enormemente a distorção e pode causar a instabilidade se não for cuidadosamente tratado no design. Consulte a secção F, “tétrodos feixe de áudio”, abaixo). (BARBOUR, 2016)

Grandes tétrodos cerâmica são frequentemente chamados de “tétrodos feixe radiais” ou simplesmente “tétrodos feixe”, porque as suas formas de emissão de elétrons um feixe em forma de disco. Os fios em suas redes de controlo e de tela estão alinhados, um truque especial que melhora a eficiência. (Idem, 2016)

2.2.6 - GRADE SUPRESSORA - O PENTODO

Ao adicionar uma terceira grade para o tetrodo, temos um PENTODO. A terceira grade é chamada de uma grade supressora e é inserido entre a placa e a grade de blindagem. Tem poucas voltas de fio, desde a sua única função é recolher os elétrons de emissão secundária perdidos que saltam fora do prato, e, assim, eliminar a “torção tetrodo”. Ele é geralmente operado a mesma tensão que a do cátodo. Tetrodos e pêntodos e tendem a ter uma distorção superior a tríodos, a menos que modelos de circuito especial são utilizados. (Idem, 2016)

O EL34, EL84, SV83 e EF86 são verdadeiros pêntodos. O EL34 é amplamente utilizado em amplificadores de guitarra valvulado premium (amplificadores de luxo), como válvula de saída de potência. O EL84 menor é visto em amplificadores de guitarra de custo um pouco menor. O SV83 é usado em alguns e amplificadores de guitarra de alta qualidade, enquanto o EF86 é usado como um pré-amplificador de baixo ruído em amplificadores de guitarra e equipamentos de áudio profissional. Um dos poucos pêntodos de alta potência grandes é o 5CX1500B, muitas vezes visto em transmissores de rádio. (Idem, 2016)

Havia válvulas com mais de três grades. O tubo conversor pentagrade, que tinha cinco grades, foi amplamente utilizado como o conversor de frequência front-end em receptores de rádio. Esses tubos não estão mais em produção, tendo sido totalmente substituídas por semicondutores. (Idem, 2016)

Tétrodo de feixe dirigido

O Tetrodo de Feixe dirigido é um tipo especial de válvula, com um par de placas para maximizar o feixe de elétrons a uma fita estreita de cada lado do cátodo. Além disso, as grades de controle e de blindagem tem os seus fios enrolados em voltas alinhadas, como as grandes tetrodos cerâmicos. Ao contrário dos tetrodos cerâmicos, as grelhas estão a uma distância crítica do cátodo, produzindo um efeito de “cátodo virtual”. Tudo isto acrescenta-se a uma maior eficiência e menor distorção do que um tetrodo regular ou pêntodo. O primeiro tetrodo feixe popular foi o RCA 6L6, introduzido em 1936. Tetrodo feixe ainda fabricados incluem o SV6L6GC e SV6550C; o primeiro é o mais popular em amplificadores de guitarra, enquanto o último é o tubo de alimentação mais comum nos modernos amplificadores de áudio de alta qualidade destinados ao uso doméstico. Hoje este projeto é visto apenas em tubos de vidro usadas em amplificadores de áudio, não em tubos de alimentação de cerâmica. (BARBOUR, 2016)

O aquecedor no interior do cátodo

Um cátodo revestido de óxido não pode aquecer-se, e isso tem de estar quente para emitir elétrons. Assim, um aquecedor de filamento de fio é inserido dentro do cátodo. Este aquecedor tem de ser revestido com um isolamento eléctrico que não vai queimar-se às temperaturas elevadas, de modo que é revestida com óxido de alumínio em pó. Esta é uma causa de falha ocasional em tais tubos; o revestimento sai facilmente ou rachaduras, então o aquecedor pode tocar o cátodo. Isto pode impedir o funcionamento normal do tubo. E se o aquecedor está ligado na tomada AC, ele pode colocar uma parte do sinal AC na saída do amplificador, tornando-o inutilizável em algumas aplicações. tubos de boa qualidade têm revestimentos de aquecimento muito robustos e confiáveis. (BARBOUR, 2016)

O getter

Queremos um bom vácuo, duro dentro de um tubo, ou ele não funcionará corretamente. E nós queremos que o vácuo para durar o maior tempo possível. Às vezes, muito pequenos vazamentos podem aparecer em um envelope tubo (muitas vezes em torno das ligações eléctricas na parte inferior). Ou, o tubo pode não ter sido totalmente “despressurizado” a bomba de vácuo na fábrica, portanto, pode haver um pouco de ar disperso dentro. O “getter” é projetado para remover um pouco de gás de rua. (BARBOUR, 2016)

O getter na maioria dos tubos de vidro é um copo pequeno ou do detentor, contendo um pouco de metal que reage com o oxigênio fortemente e absorve-lo. (Na maioria dos tubos de vidro modernos, o metal absorvente é de bário, que se oxida muito facilmente quando é puro.) Quando o tubo é bombeado para fora e selado, o último passo no processamento é o de “fogo” o getter, produzindo um flash “getter “tubo no interior do envelope. Isso é o patch prateado você vê no interior de um tubo de vidro. É uma garantia de que o tubo tem bom vácuo. Se o selo no tubo falhar, o flash getter ficará branco (porque ele se transforma em óxido de bário). (BARBOUR, 2016)

Houve rumores de que manchas escuras na getters indicam um tubo que é usado. Isso não é verdade. Às vezes, o flash getter não é perfeitamente uniforme, e uma mancha descolorida ou clara pode ocorrer. O tubo ainda é bom e vai dar vida plena. A maneira confiável apenas para determinar a saúde de um tubo é para testá-lo eletricamente. (BARBOUR, 2016)

Tubos de alimentação de vidro muitas vezes não têm getters brilharam. Em vez disso, eles utilizam um dispositivo de metal absorvente, geralmente revestidos com zircónio ou titânio que tenha sido purificado para permitir a oxidação. Estes getters funcionam melhor quando o tubo é muito quente, que é a forma como tais tubos destinam-se a ser utilizado. O Svetlana 812A e SV811 usar tais getters. (BARBOUR, 2016)

Os mais potentes tubos de vidro têm placas de grafite. Grafite é resistente ao calor (na verdade, ele pode operar com um brilho vermelho escuro por um longo tempo sem falhar). Grafite não é propenso a emissão secundária, como notado acima. E, a placa de grafite quente tenderá a reagir com, e absorver, qualquer oxigênio livre no tubo. A série Svetlana SV572 e 572B usar placas de grafite revestidas com titânio purificado, uma combinação que dá excelente ação gettering. Uma placa de grafite é muito mais caro do que para fazer uma placa de metal do mesmo tamanho, de modo que só é utilizado quando a capacidade máxima é a potência necessária. Grandes tubos cerâmicos utilizar getters zircónio. Desde que você não pode ver um “flash” com tais tubos, o estado de vácuo do tubo tem de ser determinado por meios elétricos (por vezes medindo a tensão de rede). (BARBOUR, 2016)

Montagem do tubo

Um tubo de áudio típico copo é feita sobre uma linha de montagem por pessoas usando pinças e pequena mancha-soldadores eléctricos. Eles montar a placa, cátodo, grades e outras partes dentro de um conjunto de mica ou cerâmica espaçadores, em seguida, dobre o conjunto inteiro juntos. As ligações eléctricas são, então, spot-soldada a fiação base do tubo. Este trabalho tem de ser feito em condições bastante limpo, embora não tão extremo como as “salas limpas” usados ​​para fazer semicondutores. Batas e os tampões são usados, e cada estação de trabalho está equipado com uma fonte constante de fluxo de ar para manter a poeira filtrada longe das partes do tubo. (BARBOUR, 2016)

Figura 12: Fabrica de válvulas

Fonte: Eric Barbour

Uma vez que a montagem acabada é ligado à base, o invólucro de vidro pode ser deslizado sobre o conjunto e chama-selada ao disco de base. Um tubo de escape de vidro pequeno ainda está ligado, e entra no envelope. O conjunto do tubo está ligado a uma máquina de processamento (por vezes chamado de “Sealex” máquina, um brandname americana velha para esse tipo de dispositivo). O tubo de escape vai para uma bomba de alto vácuo de vários estágios. O Sealex tem uma mesa rotativa com vários tubos, passando por todos um passo diferente no processo. (Ver mais imagens de conjunto do tubo de vidro e de produção) (BARBOUR, 2016)

Primeiro vem o bombeamento a vácuo; enquanto a bomba funciona, uma bobina de indução de RF é colocado sobre o conjunto do tubo e todas as peças de metal são aquecidos. Isso ajuda a remover gases vadios presos nas peças, e também ativa o revestimento cátodo. Depois de 30 minutos ou mais (dependendo do tipo de tubo e o vácuo desejado), o tubo é automaticamente levantado e uma pequena chama que veda o seu tubo de exaustão. Os roda gira-discos, e não possam seguir a um período elétrica “no break-” onde o tubo é colocado através de uma série de tensões de funcionamento, tais como tensões de aquecimento mais elevados do que a nominal. Em seguida, o tubo é rodado para a estação de getter de inflamação, em que uma combinação de aquecimento por indução de RF e / ou a descarga de alta voltagem pisca o getter de bário. Finalmente, o tubo é removido, a cablagem de base é ligada à base externa (se for um tipo de base octal) com um cimento resistente ao calor especial, o tubo acabado e está pronto para o envelhecimento numa cremalheira queimar-se. Se o tubo reúne um conjunto de especificações operacionais em um testador de especial, ele é marcado e enviado. J. Metal-cerâmica tipos de rede de energia. (BARBOUR, 2016)

Se houver a necessidade de controlar uma grande quantidade de energia, um tubo de vidro frágil é mais difícil de usar. Então, realmente grandes tubos de hoje são feitos inteiramente de isoladores cerâmicos e eletrodos de metal. Caso contrário, eles são praticamente os mesmos no interior como pequenos tubos de vidro - um cátodo quente, uma grade ou grades, e uma placa, com um vácuo no meio. Nestes grandes tubos, a placa também faz parte do envelope exterior do tubo. Uma vez que a placa de transporta a corrente de tubo cheio e tem de dissipar uma grande quantidade de calor, que é feita quer com um radiador de calor através do qual lotes de ar de arrefecimento é soprado, ou que tem um revestimento através do qual a água ou algum outro líquido é bombeado para arrefecer isto. Os tubos refrigerados a ar são frequentemente utilizados em transmissores de rádio, enquanto os tubos de refrigeração líquida são utilizados para fazer a energia de rádio para as coisas de aquecimento em equipamentos industriais pesados. Esses tubos são usados ​​como “aquecedores de indução RF”, para fazer todos os tipos de produtos - até mesmo outros tubos. (BARBOUR, 2016)

Os tubos cerâmicos são fabricados com equipamentos diferentes de tubos de vidro, embora os processos são semelhantes. O tubo de escape é de metal macio, em vez de vidro, e é geralmente estampado fechada com uma prensa hidráulica. Todo o equipamento de exaustão e condicionamento do tubo é muito maior, uma vez que existe mais volume de esgotamento, e as grandes peças de metal exigem aquecimento de indução mais agressivas. As peças cerâmicas são geralmente em forma de anel e tem vedações metálicas soldadas às suas bordas; estes estão ligados às suas peças metálicas de acoplamento por soldadura ou brasagem. (BARBOUR,2016).

2.3 AMPLIFICADOR VALVULADO

Aplicações de RF de alta potência A.

Muitas estações de rádio grandes continuar a usar grandes tubos de alimentação, especialmente para níveis de potência acima de 10.000 watts e para frequências superiores a 50 MHz. Estações de TV UHF de alta potência e estações de transmissão grandes FM são quase exclusivamente alimentado por tubos. A razão é custo e eficiência - somente em baixas frequências são transistores mais eficiente e menos caro do que os tubos.

Fazendo um grande transmissor de estado sólido necessita de fiação centenas ou milhares de transistores de potência em paralelo, em grupos de 4 ou 5 de cada vez, em seguida, misturando em conjunto os seus níveis de potência de uma cascata de transformadores combinador. Além disso, eles exigem grandes dissipadores de calor para mantê-los frescos. Um transmissor tubo equivalente pode utilizar apenas um tubo, não requer combinador (o que desperdiça alguma energia), e pode ser arrefecida com ar forçado ou de água, tornando-se assim mais pequeno do que o transmissor de estado sólido.

Esta equação torna-se ainda mais pronunciada em frequências de micro-ondas. Quase todos os satélites de comunicações comerciais usam um tubo de onda progressiva para os seus amplificadores de potência “downlink”. Os “uplink” estações terrestres também usam TWTs. E para saídas de alta potência, o tubo parece reinar sem contestação. Transistores exóticos ainda são usados ​​apenas para a amplificação de sinal fraco e para as saídas de energia inferior a 40 watts, mesmo depois de consideráveis ​​avanços na tecnologia. O baixo custo da energia RF gerada por tubos mantém-los economicamente viável, em face do avanço da ciência.

Amplificadores classe B. guitarra

Em geral, apenas amplificadores de guitarra muito baixo custo (e alguns modelos profissionais especializados) são predominantemente de estado sólido. Estimamos que pelo menos 80% do mercado de amplificadores de guitarra de alta bilhete insiste em todos os modelos de tubo ou híbridos. Especialmente popular com graves músicos profissionais são versões modernas de modelos clássicos Fender, Marshall e Vox da década de 1950 e 1960. Este negócio é pensado para representar pelo menos US $ 100 milhões no mundo inteiro a partir de 1997.

Por que amplificadores valvulados? É o tom que os músicos querem. O amplificador e alto-falante se tornar parte do instrumento musical. A distorção e alto-falante de amortecimento características peculiares de uma viga-tetrode ou pentode amp, com um transformador de saída para igualar a carga orador, é único e difícil de simular com dispositivos de estado sólido, a menos que sejam utilizadas topologias muito complexas ou um processador de sinal digital. Estes métodos, aparentemente, não têm sido bem-sucedidos; guitarristas profissionais voltem sempre para amplificadores valvulados.

Mesmo os músicos de rock mais “pesados” parecem ser muito conservadores sobre o equipamento real que eles usam para fazer sua música. E suas preferências manter especificando a tecnologia comprovada de tubos de vácuo.

C. áudio profissional

Os estúdios de gravação são muito influenciados pela prevalência de amplificadores valvulado de guitarra nas mãos de músicos. Além disso, os microfones condensadores clássicos, pré-amplificadores de microfone, limitadores, equalizadores e outros dispositivos tornaram-se coleções valiosas, como vários engenheiros de gravação descobrir o valor do equipamento valvulado na obtenção de efeitos sonoros especiais. O resultado tem sido um enorme crescimento nas vendas e publicidade dos Tube processadores de áudio equipada para uso de gravação. Apesar de ainda ser um movimento menor dentro da indústria de gravação multibilionaria de dólares, valvulando equipamento de gravação em estúdio, provavelmente, goza de crescimento de vendas de dois dígitos hoje.

High-end D. áudio

No seu ponto mais baixo no início de 1970, as vendas de tubo de equipamentos hi-fi eram dificilmente detectáveis contra a maior parte do boom de produtos eletrônicos de consumo. No entanto, mesmo apesar do encerramento das fábricas de tubos americanos e europeus, posteriormente, desde 1985 as vendas de componentes de áudio “high-end” têm crescido. E junto com eles têm crescido as vendas de equipamentos de áudio a válvulas para uso doméstico. O uso de valvulas neste regime tem sido muito controverso nos círculos de engenharia, mas a demanda por valvulados em equipamentos hi-fi continua a crescer.

2.4 VALVULADO X TRANSISTORIZADO

O verdadeiro motivo pelo qual amplificadores valvulados soam melhor do que seus descendentes solid state (transistorizado) é a diferença das características de seus componentes ativos, ou seja, válvulas e transistores. Os transistores saturam-se com extrema facilidade e é exatamente por isso que é difícil projetar um amplificador solid state (transistorizado, assim conhecido no meio musical por não utilizar válvulas a vácuo) com som limpo, sem distorções. A válvula satura-se com mais dificuldade e por isso os amplificadores valvulados apresentam um som tão limpo e cristalino. Mas, quando se usa distorção (saturação) é que os amplificadores solid state ficam ridículos (distorção/saturação, referida aqui à altos volumes e não à utilização de pedais Overdrive). Os transistores, assim como as válvulas, geram frequências inexistentes no som original (som da guitarra), além de achatar demasiadamente os picos da forma de onda. Essas frequências sempre são harmônicas de cada frequência original e é aí que reside a principal diferença sonora. Os transistores geram harmônicos de todas as ordens e as válvulas geram, apenas, os harmônicos pares. O resultado é uma distorção clara e firme nos amplificadores valvulados e uma distorção “suja” com graves e médios-graves “ocos” nos solid state. Num acorde distorcido nos valvulados notam-se todas as notas; é possível dedilhar deliciosamente e emendar um solo arrasador seguido de uma palhetada delirante nos bordões. Nos solid state só conseguimos chegar mais ou menos perto disso, com amplificadores extremamente bem projetados, de som limpo, e utilizando overdrives valvulados (circuitos de alto ganho que provocam distorção desejada por músicos), mesmo assim obtemos a típica distorção de pré-amplificador. Outros dois fatores que moldam o timbre dos valvulados é a ressonância da própria válvula que é oca e trabalha com vácuo e o transformador de saída, que não é linear e, portanto, introduz modificações no timbre (Os transistores não necessitam de transformadores para acoplarem-se aos alto-falantes, já as válvulas, devido a sua alta impedância de saída, devem ter essa impedância casada com a dos alto-falantes). Isso modifica drasticamente as características originais do sinal da guitarra. Um inconveniente da distorção dos valvulados é que só conseguimos os melhores timbres com altos volumes, pois as válvulas saturam-se quando estão trabalhando com altos ganhos e isso, nos pêntodos ou tetrodos de saída, significa regime de alta potência.

Quando se criou a guitarra elétrica os fabricantes de amplificadores jamais imaginariam que seus produtos algum dia fossem utilizados no volume máximo. Mesmo porque, no volume máximo, o amplificador entra em operação crítica e trabalha em regime de não linearidade. Isso significa que o amplificador passa a modificar o sinal original da guitarra de uma tal forma que soa como se fosse outro instrumento. O Rock’n’Roll e o Blues fizeram com que os guitarristas e público passassem a adorar esse novo tipo de timbre. Foi criada a distorção. Quem diria, uma consequência de uma má operação; uma característica considerada desagradável, por todos os engenheiros e projetistas, um efeito que se procurava evitar a todo custo, tal como ainda se continua fazendo em amplificação de áudio. Uma vez aceita por todos, a distorção de guitarra começou a ganhar variadas formas. Na verdade, tipos de captadores e regulagens diversas da equalização dos amplificadores (basicamente graves, médios e agudos) fizeram com que uma infinidade de timbres fosse criada. No fundo trata-se sempre do mesmo efeito: o amplificador trabalhando em clipping, achatando o sinal por incapacidade de amplificá-lo mais um pouco gera distorção. Não demorou muito para que os engenheiros lançassem caixinhas de distorção (transistorizadas) onde uma tentativa de repetir o timbre dos amplificadores valvulados em regimes de alto volume. Pronto foi criado mais um novo timbre. Desta vez a distorção ficou diferente, mas ainda agradou a muitos guitarristas que passaram a ter novos recursos em seu arsenal de timbres. Essas caixinhas ou pedais sofreram poucas modificações até hoje. Basicamente trabalha-se com dois estágios pré-amplificadores e um estágio clippador ou achatador. Primeiramente amplifica-se brutalmente o sinal da guitarra e aplica-se num estágio seguinte que irá ficar saturado, achatando o sinal e gerando distorção. Mais achatamento ainda é obtido por um par de diodos de silício ou germânio em antiparalelo entre o sinal do segundo estágio e a terra. Essa é a receita básica de um fuzz, overdrive ou distortion pedal. Pequenas nuances como nível de ganho entre os estágios, tipos de diodos e, principalmente, equalização, fazem com que cada pedal tenha seu timbre característico. Mas logo, como sempre acontece, surgiram os puristas afirmando que esse não é o timbre de um valvulado saturado e, portanto, não se presta. Legiões de guitarristas passaram, então, a só valorizar pedais valvulados de distorção, ainda que as características sejam as mesmas. Quando trabalhamos com baixos sinais, em nível de pré-amplificador, transistores e válvulas comportam-se de maneira semelhante: ambos criam harmônicos de ordem par e ímpar. A operação diferente de válvulas e transistores é que cria distinção entre os timbres. Portanto é possível, teoricamente, criar pedais equivalentes para distorção forte tanto valvulados quanto transistorizados. Para recriar a atuação mais ou menos suave de uma válvula deveremos utilizar muitos transistores e isso pode complicar o circuito. Com o advento dos amplificadores operacionais, com dezenas e até mesmo centenas de transistores embutidos num único invólucro, a coisa ficou mais fácil, mas, ainda assim, teríamos que lidar com muitos componentes passivos e redes de equalização. Assim, fica mais fácil utilizar as válvulas, ainda que o custo final seja mais alto. De qualquer forma, a distorção de pré é utilizada, basicamente, em três modalidades: crunch, high gain e, finalmente, ultra high gain. Vale notar que em ultra-high gain a forma de onda da guitarra já está quadrada e sucessivas distorções posteriores são inúteis onde apenas atuam as sucessivas redes de equalizações aplicadas. Desde o fim dos anos 90 existe uma tendência generalizada de embutir essas sucessivas etapas de distorção dentro dos próprios amplificadores valvulados. Surgiram, então amplificadores como os Peavey 5150, Crate Voodoo, Marshall JCM900, Marshal JCM2000 e os surpreendentes Mesa Boogie multi-canais, começando com o Mark IV. Todos esses amplificadores, sem exceção, utilizam diversos estágios pré-amplificadores seguidos de etapas equalizadoras fixas ou variáveis para saturar pesadamente o sinal da guitarra antes de ser entregue à etapa de potência. Vale ressaltar que em alguns pré-amplificadores, como o JCM900, utilizam-se circuitos integrados solid state para amplificar o sinal antes de entregar a uma etapa valvulada posterior. São, portanto, pré-amplificadores híbridos e isso, sempre no meu ponto de vista, não muda muito o resultado final. Muitos guitarristas famosos se valeram de experiências com a ligações de diversos amplificadores em cascata para obter mais distorção. O Brian May foi notório nesse aspecto utilizava dois ou três amplificadores Vox em série, sem utilizar a etapa de potência deles, exceto no último. Assim ele ligava a guitarra no primeiro amplificador, retirava o sinal do pré-amplificador do primeiro e injetava no amplificador seguinte e repetia o processo mais uma ou duas vezes. Regulagens de ganho excessivo eram feitas pelos respectivos controle de volume de cada amplificador e, em conjunto, com a sucessiva rede de equalizações (graves, médios e agudos de cada amplificador), obtinha um timbre final bastante interessante para certos solos e bases.

2.5 SMARTPHONE

O Smartphone até dispensa apresentações dada sua popularidade, praticamente todos carregam consigo essa maravilha tecnológica para auxiliar no dia a dia, deixou de ser apenas um telefone e foram sendo agregados todos os tipos de funcionalidades, câmera fotográfica, filmadora, navegador web, GPS, e muitas outras funcionalidades que podem ser adicionadas através de aplicativos. Segundo o Dicionário Aurélio, Smartphone é um telefone celular, e significa telefone inteligente, em português, e é um termo de origem inglesa. O smartphone é um celular com tecnologias avançadas, o que inclui programas executados um sistema operacional, equivalente aos computadores. Os smartphones possibilitam que qualquer pessoa possa desenvolver programas para eles (aplicativos), e existem dos mais variados tipos e para os mais variados objetivos. Um smartphone possui características de computadores, como hardware e software, pois são capazes de conectar redes de dados para acesso à internet, sincronizar dados como um computador, além da agenda de contatos. Existem diversos sistemas operacionais para smarphones, Symbian, Blackberry, Windows Mobile, Android e outros. Inclusive, grandes empresas de produtos de e para computadores, como a Apple e a Microsoft tem investido muito nos smartphones.

2.6 COMPUTAÇÃO EMBARCADA - ARDUINO

Arduino é uma ferramenta para criar computadores que podem sentir e controlar mais o mundo que seu PC. Ele é uma plataforma física de computação de código aberto baseado numa simples placa microcontroladora, e um ambiente de desenvolvimento para escrever o código para a placa. (ARDUINO, 2016) O Arduino pode ser usado para desenvolver objetos interativos, admitindo entradas de uma série de sensores ou chaves, e controlando uma variedade de luzes, motores ou outras saídas físicas. O software do Arduino pode ser independente, ou pode se comunicar com software rodando em seu computador (como Flash, Processing, MaxMSP.). Os circuitos podem ser montados à mão ou comprados pré-montados; o software de programação de código-livre pode ser baixado de graça. (ARDUINO, 2016) A linguagem de programação do Arduino é uma implementação do Wiring, uma plataforma computacional física semelhante, que é baseada no ambiente multimídia de programação Processing. (ARDUINO, 2016) As placas Arduino podem ser adquiridas dos distribuidores listados na página de compras, do site oficial, arduino.cc, pode-se ainda montar o seu próprio. Veja o Circuito Serial Arduino de Lado Único, que pode ser facilmente impresso e montado. A maioria dos circuitos oficiais do Arduino são fabricados pela SmartProjects na Itália. O Arduino Pro, Pro Mini e LilyPad são fabricados pela SparkFun Electronics (uma companhia estado-unidense). O Arduino Nano é fabricado pela Gravitech (também uma companhia estado-unidense). (ARDUINO, 2016) O Arduino é de código aberto. O código do ambiente Java é liberado sob a licença GPL, as bibliotecas microcontroladoras C/C++ sob LGPL, e os esquemas e arquivos CAD sob Creative Commons Attribution Share-Alike. (ARDUINO, 2016) É possível para qualquer pessoa projetar sua própria placa Arduino, os projetos de referência do Arduino estão disponíveis na página de hardware. Eles são licenciados sob Creative Commons Attribution Share-Alike, portanto são livres para usá-los e adaptá-los às suas necessidades próprias sem precisar pedir autorização ou pagar taxas. Havendo a pretenção criar algo de interesse da comunidade, A organização Arduino encoraja a discutir ideias no fórum de desenvolvimento de hardware para que usuários em potencial possam dar sugestões. (ARDUINO, 2016) Segundo o FAQ (do inglês, Frequently Asked Questions, que pode ser traduzido por Perguntas Mais Frequentes) do site Arduino, se você está construindo sua própria placa, invente seu próprio nome! Isso permitirá que as pessoas identifiquem seu produto e o ajude a construir uma marca. Seja criativo: tente sugerir para que as pessoas usarão a placa, ou enfatizar seu formato, ou simplesmente um nome qualquer que seja legal. “Arduino” é uma marca comercial da equipe Arduino e não deve ser utilizado em variantes não oficiais.. Se você quer que seu projeto seja incluído na lista oficial de produtos Arduino, por favor, veja o documento. Então, se você quer fazer um Arduino entre em contato com a equipe Arduino. Note que não queremos restringir o uso do sufixo “duino”, ele causa arrepios nos italianos da equipe (aparentemente isso soa terrível); talvez você queira evitá-lo. (ARDUINO, 2016) (ARDUINO, 2016) É permitido construir um produto comercial baseado no Arduino, com as seguintes condições: anexar fisicamente um circuito Arduino dentro de um produto comercial não requer que você divulgue ou torne público qualquer informação de seu projeto. Derivações do projeto de um produto comercial dos arquivos Eagle para um circuito Arduino requerem que você libere as modificações sobre a mesma licença Creative Commons Attribution Share-Alike. Você pode fabricar e vender o produto resultante. Usar o núcleo e bibliotecas do Arduino para o firmware de um produto comercial não requer que você publique o código fonte do firmware. A licença LGPL, no entanto, requer que você disponibilize arquivos que permitam a religação do firmware com versões atualizadas do núcleo e bibliotecas do Arduino. Qualquer modificação no núcleo ou bibliotecas deve ser liberada sob licença LGPL. O código fonte do ambiente do Arduino é coberto pela licença GPL, que requer que quaisquer modificações sejam de código-livre e sob a mesma licença. Ela não proíbe a venda de derivações ou sua inclusão em produtos comerciais. Em todos os casos, os requerimentos exatos são determinados pela licença aplicável. (ARDUINO, 2016) Arduino é compatível com grande gama de sistemas operacionais incluindo o Linux, cujo as instruções se encontram disponíveis no site oficial para Ubuntu Linux, Debian Linux, Gentoo Linux, ou Linux. Ou ainda, você pode usar o Arduino via linha de comando, sem precisar instalar o Java. (ARDUINO, 2016) Pode-se programar o circuito do Arduino em C, de fato, a linguagem do Arduino é meramente um conjunto de funções C/C++ que podem ser chamadas em seu código. Seu esboço sofre pequenas mudanças (como geração automática de protótipos de funções) e então é passado diretamente para um compilador C/C++ (avr-g++). Todas as construções padrão C e C++ suportadas pelo avr-g++ devem funcionar no Arduino. É possível compilar programas para o Arduino usando um Makefile e a linha de comando. (ARDUINO, 2016)

HISTÓRIA DO ARDUÍNO

Arduino, palavra por vezes traduzida ao português como Arduíno, é uma plataforma de prototipagem eletrônica de hardware livre e de placa única, projetada com um microcontrolador Atmel AVR com suporte de entrada/saída embutido, uma linguagem de programação padrão, a qual tem origem em Wiring, e é essencialmente C/C++.(ARDUINO, 2016) O projeto iniciou-se na cidade de Ivrea, Itália, em 2005, com o intuito de interagir em projetos escolares de forma a ter um orçamento menor que outros sistemas de prototipagem disponíveis naquela época. Seu sucesso foi sinalizado com o recebimento de uma menção honrosa na categoria Comunidades Digitais em 2006, pela Prix Ars Electronica, além da marca de mais de 50.000 placas vendidas até outubro de 2008. (ARDUINO, 2016) Atualmente, seu hardware é feito através de um microcontrolador Atmel AVR, sendo que este não é um requisito formal e pode ser estendido se tanto ele quanto a ferramenta alternativa suportarem a linguagem Arduíno e forem aceitas por seu projeto. Considerando esta característica, muitos projetos paralelos se inspiram em cópias modificadas com placas de expansões, e acabam recebendo seus próprios nomes. (ARDUINO, 2016) Apesar do sistema poder ser montado pelo próprio usuário, os mantenedores possuem um serviço de venda do produto pré-montado, através deles próprios e também por distribuidores oficiais com pontos de venda mundiais. (ARDUINO, 2016)

Placas Arduino - História até o Arduino UNO

As primeiras placas para plataforma Arduino iniciaram com comunicação serial e componentes discretos e eram vendidas desmontadas em kits ou apenas a PCB. Essas placas usavam o padrão RS232 para interface com um computador e necessitavam de alimentação externa através de plug Jack para seu funcionamento. Devido ao fato do grande uso da USB e da possibilidade de alimentar a placa diretamente através do cabo de comunicação, foi criada a placa Arduino USB, a primeira placa a sair com o nome Arduino. Porém, como todo projeto…. Houve um erro nessa versão, a pinagem do conector USB estava errada. Após a correção da pinagem do conector USB, foi lançada a placa Arduino USB v2.0. Essa versão ainda mantinha a maioria dos componentes como discretos e trazia como conversor USB serial o chip FT232BM, da FTDI. Outro ponto interessante a ser notado nessa placa é que ela possuía um jumper para seleção da alimentação ou pela USB, ou pelo adaptador externo. Dessa forma, poderia testar seus sketch diretamente em um notebook sem a necessidade de uma alimentação externa. (ARDUINO, 2016) Após o lançamento da placa Arduino USB v2.0 foi lançada a placa Arduino Extreme, que trouxe a maioria dos componentes em montagem SMD e lançou os conectores headers fêmea, que ficou conhecido como “padrão arduino”. Além disso foram colocados 2 leds, RX e TX, que indicavam o tráfego de dados entre a placa e o computador. Posteriormente uma nova versão da Arduino Extreme foi lançada, Arduino Extreme V2, que trouxe como melhoria um melhor layout com plano de terra mais elaborado. Além disso trouxe impressa a URL: www.arduino.cc. (ARDUINO, 2016) Após toda essa evolução da plataforma, o pessoal da equipe ainda não satisfeito, lançaram a Arduino NG (Nuova Generazione). A Arduino NG trouxe como novidade o conversor USB-SERIAL: FT232RL. Esse conversor necessita de menor quantidade de componentes externos em comparação ao FT232BM. Outra novidade foi o LED colocado no pino 13, porém este LED causava interferência na comunicação SPI. (ARDUINO, 2016) Até esse ponto as placas utilizavam o ATmega8 como microcontrolador, porém durante o projeto da NG os ATmega168 tomou o seu lugar dobrando a capacidade de memória para 16KB. (ARDUINO, 2016) Para resolver o problema da comunicação SPI foi lançada a Arduino NG REV. C. Essa placa não trazia montado o LED conectado no pino 13, trazia apenas os pads para soldagem. Possuía um resistor de 1k em série com o conector do pino 13 onde era possível ligar um LED externo sem a necessidade de resistor. (ARDUINO, 2016) Todas as placas apresentadas até agora necessitavam de reset externo para ativar o bootloader, o que dificultava na hora de fazer upload do sketch para a placa. Para resolver esse problema foi lançada a placa Arduino Diecimila, que possuía circuito de reset através da comunicação serial. Dessa forma, sempre que era feito o upload, a placa entrava em modo bootloader automaticamente. Outro ponto interessante foi os fusíveis para proteção da USB em caso de curto-circuito, protegendo a porta USB do computador. A Diecimila trazia ainda novidades em seus conectores headers, foi inserido um conector de Reset e um de 3,3 V. O led conectado ao pino 13 foi inserido novamente à plataforma. (ARDUINO, 2016)

Apesar de todos os recursos apresentados pela Arduino Diecimila, a seleção da fonte de alimentação da placa era manual. Para resolver este problema foi lançada a Arduino Duemilanove que selecionava automaticamente a fonte sem a necessidade de um jumper para isso. Em março de 2009, a Arduino Duemilanove começou a ser fabricada com o ATmega328 duplicando novamente a memória que no caso iria para 32 KB. (ARDUINO, 2016)

Após o desenvolvimento do Duemilanove, foi lançada a placa homônima Arduino UNO, que trouxe algumas novidades no hardware em relação a sua antecessora. A principal modificação foi a substituição do conversor USB-serial por um microcontrolador ATmega8U2, que posteriormente na revisão 3 foi substituído pelo ATmega16U2. Além disso a descrição das entradas e saída foi melhorada para uma melhor identificação dos pinos. A placa Arduino UNO passou por 3 revisões até hoje, conforme exibido abaixo: (ARDUINO, 2016)

As principais modificações ocorreram da revisão 2 para 3 onde foram acrescentados mais dois pinos após o conector AREF. Estes pinos podem ser usados como entradas analógicas ou para comunicação I2C. No conector de POWER, que na revisão 2 possuía 6 pinos, também foram acrescentados mais 2 pinos após a entrada RESET, um deles é o pino IOREF que permite que os shields se adaptem conforme a tensão da placa. No futuro, os shields serão compatíveis com placas que com ATMEL ATMEGA que são alimentadas com 5 V e com a Arduino Due que opera em 3,3V. O segundo pino não é conectado, e é reservado para uma aplicação futura. (ARDUINO, 2016)

3 SOLUÇÕES PROPOSTAS

MyAmp, é um amplificador valvulado controlado por smartphone, elaborado como trabalho de conclusão de curso, do Curso Superior de Tecnologia em Informática para Negócios, do Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza - Faculdade de Tecnologia Mauá – Fatec Mauá. Por se tratar de um curso de Informática para negócios, foi considerado que o tema deste trabalho de conclusão de curso deveria ser pertinente, desta forma surgiu a ideia: uma empresa startup do ramo de tecnologia. Surgiu o nome fantasia: Cibertronic, que sintetiza duas ciências, a Cibernética (A cibernética é o estudo interdisciplinar da estrutura dos sistemas reguladores, a cibernética está estreitamente vinculada à teoria de controlo e à teoria geral de sistemas, tanto nas suas origens como na sua evolução, na segunda metade do século XX, a cibernética é igualmente aplicável aos sistemas físicos e sociais. Os sistemas complexos afetam o seu ambiente externo e logo se adaptam a este, em termos técnicos, centram-se em funções de controlo e comunicação: ambos fenómenos externos e internos do/ao sistema, esta capacidade é natural nos organismos vivos e tem sido imitado em máquinas e organizações, presta-se especial atenção à retroalimentação e aos seus conceitos derivados.) e a Eletrônica (a ciência que estuda a forma de controlar a energia elétrica por meios elétricos nos quais os elétrons têm papel fundamental), a Cibertronic é uma empresa voltada ao desenvolvimento de kits educativos, através da robótica e eletrônica. A escolha do primeiro projeto desta empresa baseou-se em uma pesquisa bibliográfica, para entender a tendência de mercado. Segundo Michel Lallement, sociólogo francês, diz em seu livro” L'âge du faire”(ed. Seuil) que estamos vivendo a “Era do fazer”, onde existe uma efervescência da manufatura doméstica, facilitada pelas tecnologias. Pensando nisso resolvemos desenvolver um amplificador valvulado controlado por Smartphone , que será vendido na forma de kit, onde o consumidor irá montar seu amplificador.

Figura 13: Logotipo Start up cibertronic

Fonte: próprios autores

Amplificador é ou o que, amplifica, aparelho que aumenta a força de uma oscilação elétrica. (AURÉLIO, Dicionário). Amplificadores são dispositivos eletrônicos responsáveis por amplificar todo tipo de pequenos sinais, desde sinais de microfones até sensores médico-hospitalares estão presentes em muitos tipos de equipamentos eletrônicos, como rádio, TV, computador, hometeather, etc. Existe um tipo de amplificador de áudio que é considerado Premium, devido a sua alta qualidade estes são os amplificadores valvulados, são amplificadores preferidos por músicos, guitarristas e audiófilos. Foi feita pesquisa para saber o valor estimado um amplificador valvulado, vemos aqui que custa cerca de 12 mil e oitocentos reais, a marca Marshall é uma das marcas preferidas por guitarristas de bom poder aquisitivo, visto que se trata de um amplificador de alto valor agregados.

Figura 14: Foto de site de vendas Walmart

Fonte: walmart.com.br

Na figura seguinte temos um exemplo de um amplificador valvulado, um IPod Dock Station, usado por audiófilos para ouvirem suas músicas.

Figura15: IPod Dock Station Valvulado

Fonte: google images

A eletrônica surgiu com a invenção da válvula, com a invenção da válvula eletrônica surgiu uma nova ciência a eletrônica. Em 1879, Thomas Edison, introduziu dentro de uma Lâmpada um pedaço de fio metálico, com o objetivo de aumentar a durabilidade da lâmpada, sem saber Thomas Edison inventou a Válvula Eletrônica. Em 1896, Gluglielmo Marconi inventou uma aplicação pratica para a valvula eletronica, o Telégrafo wireless, ou telegrafo sem fio, 5 anos mais tarde, ele mesmo Marconi inventa o rádio, que é a transmissão de voz sem fio. Em 1947, depois de mais de oitenta anos da invenção da valvula, é inventado o transistor nos laboratórios da Bell Telephone, hoje rebatizada de AT&T. Segundo o senso comum as válvulas não são mais usadas hoje em dia, mas isso é um completo equivoco, as válvulas estão presentes, em transmissores de radio AM e FM, amplificadores valvulados. Estão presentes ainda em todos os microondas, uma valvula chamada magnetron, que é responsável por gerar as microondas que aquecem os alimentos.

Figura 16: Forno Micro ondas, uso da válvula Magnetron.

Fonte: Google Images

Válvulas Eletrônicas ainda são utilizadas em aplicações bem especificas, como um acelerador de partículas.

4 – MONTAGEM E TESTES DO EXPERIMENTO

Para testar o funcionamento, bem como a viabilidade do projeto, dividimos etapas por blocos:

Amplificador Valvulado e Fonte de Alimentação Arduino e modulo wireless (bluetooth);

4.1 REQUISITOS

Placa PCB (do inglês Printed Circuit Board, placa de circuito impresso) do PA (do inglês Power Amplification, Estagio Amplificador de Potência) valvulada, à ser desenvolvida para o projeto; Placa PCB Pré-Amp (pré-amplificador responsável por amplificar o sinal fraco de instrumentos e entrega-lo ao PA) valvulada; Fonte de alimentação 6V x 2A = 12W; Fonte de alimentação 250V x 65mA = 16,25W; Placa Arduino Uno, vendida já montada no comercio, à ser adicionada ao amplificador valvulado que será responsável pelo controle e comunicação com o Smartphone; Placa Bluetooth HC-06, responsável pela comunicação com o Smartphone; Dois servos-motores miniatura, usados para controlar os potenciômetros; Smartphone Android com aplicativo comunicação Serial Bluetooth instalado; Materiais diversos: Ferro de solda, solda estanho, caixas de montagem, fios e cabos de ligação.

4.2 PROJETO

Na figura a seguir, temos aqui a representação de uma válvula, que nada mais é que um tubo de vidro onde é feito o vácuo, dentro deste tubo temos basicamente três elétrodos , o cátodo que é um filamento de lâmpada aquecido, o ânodo que é uma placa e entre os dois uma grade chamada de grade de controle, ao se ligar o filamento o aquecimento provoca o desprendimento de elétrons que são capturados pela tensão positiva aplicada a placa, a circulação de elétrons provoca uma corrente elétrica, um pequeno sinal aplicado a grade de controle irá provocar uma grande variação de corrente entre o cátodo e ânodo, daí a característica amplificadora da válvula.

Figura 17: Representação gráfica da válvula

Fonte: Google Images

Figura 18: amplificador transistorizado classe D

Fonte: Aliexpress

Esta é a placa de um moderno amplificador transistorizado classe d, mede 12 por 11 cm e custa aproximadamente 300 reais, fica fácil entender porque o transistor substituiu a válvula na maioria das aplicações, o transistor é menor e mais barato.

É sabido que os amplificadores valvulados soam melhor que amplificadores transistorizados, na opinião de músicos e audiófilos, mas porque isso ocorre?

Figura 19: Gráfico das formas de onda

Fonte: www.co-bw.com

A forma de onda perfeita é a onda senoidal, que é a mesma gerada pela voz e por instrumentos musicais, a diferença entre amplificadores valvulados e transistorizados está no momento que levamos eles ao limite, em azul temos o sinal original sem distorção, em vermelho temos a distorção provocada por um amplificador transistorizado, vejam que o transistor corta a cabeça da onda, provocando uma distorção feia, semelhante ao som gerado por computadores antigos de 4 bits, em amarelo temos o amplificador valvulado, que suaviza a distorção, arredondando de volta para a forma de onda senoidal, por isso para nossos ouvidos o amplificador valvulado soa melhor, inclusive o amplificador valvulado pode melhorar o som distorcido pela digitalização, como no caso de cds e mp3.

O Smartphone dispensa apresentação, de tão presente e conhecido que se tornou, este será o nosso controle remoto, o Smartphone possui muitas funcionalidades, além do simples telefone, uma classe de computador embarcado muito bem conhecida, quase sempre os smartphones apresentam comunicação sem fio como bluetooth e wifi, aproveitamos estas funcionalidades para poder controlar o amplificador valvulado. Computadores embarcados, são computadores completos, com processador, memória, entradas e saídas, super miniaturizados. E estão embarcados nos mais diversos tipos de maquinas e equipamentos, no carro, na televisão no micro-ondas, e por aí vai. Em nosso projeto usamos o Arduino, um computador embarcado do tamanho de um cartão de crédito, este é adicionado de uma placa bluetooth que se conectará ao smartphone, esta placa Arduino é que de fato irá controlar o amplificador, fazendo a ponte sem fio com smartphone recebendo seus comandos.

Figura 20: Algumas placas de computação embarcada

Fonte: blog.mcmelectronics.com

Segundo Cavalcante, A plataforma Arduino, é uma plataforma open-source baseada em hardware e software para as áreas de automação e robótica. Ou seja, pode-se utilizar comercialmente e pessoalmente, além de permitir obras derivadas. É possível adicionar na placa diversos tipos de componentes eletrônicos direcionados e programados para um determinado projeto. (CAVALCANTE et al., 2014)

Este projeto tem por objetivo formular um amplificador valvulado controlado por smartphone, que será vendido na forma de kit, que poderá ser montado pelo próprio consumidor, surge o nome MyAmp, que de certa forma, sintetiza todo o projeto e a filosofia envolvida, deverá também ser simples e de fácil montagem. Foi desenvolvido o diagrama de blocos com o esquema do projeto do MyAmp.

Figura 21: Diagrama blocos MyAmp

Fonte: próprios autores

É quase um consenso a qualidade sonora dos amplificadores valvulados, por outro lado, seu preço é dispendioso. Neste projeto foi visado fazer uso da economia sem abrir mão da qualidade, foi escolhido como ponto de partida um projeto de um amplificador valvulado clássico, o amplificador Fender Champ, da marca Fender que produziu este amplificador entre os anos de 1948 e 1982, este amplificador é conhecido por suas características minimalistas e baixo custo.

Figura 22: Esquema Eletrônico amplificador Fender Champ

Fonte: www.myfenderchamp.com

Figura 23: Gabinete do amplificador Fender Champ

Fonte: Google Images

Este esquema eletrônico usa a válvula 6V6GT única como amplificadora de potência, esta é uma válvula de preço médio, optamos por uma outra válvula a EL84 em substituição a 6V6GT por ser mais econômica, e facilmente encontrada no mercado consumidor, vastamente fabricada por fábricas russas e chinesas, optamos pela marca russa, por ser de melhor qualidade.

Figura 24: Válvula EL84 Sovtek

Fonte: sovtek.com

O uso da válvula EL84 como válvula de saída, implica na correta polarização de tensões, a pretensão era usar recomendações do datasheet (manual do fabricante) da sovtek, mas o mesmo encontra-se na língua russa, por substituição iremos utilizar as recomendações do datasheet da válvula EL84 do fabricante Philips, por se tratar de equivalência. O circuito será alimentado por 250V, adequados a polarização do estágio de potência (circuito ligado ao alto-falante), bem como o estágio pré-amplificador (circuito ligado a guitarra). Diodos vulgares, 1n4007 como retificadores de fonte, visto que a válvula diodo tem pouca influência nesta classe de potência, e o uso destes diodos irá proporcionar grande economia. Uma abordagem clássica para montagem de amplificadores valvulados é a montagem na técnica ponto-a-ponto, onde os componentes eletrônicos são soldados diretamente em ponte de terminais. Como prova de conceito, para testar o funcionamento do MyAmp, montamos um protótipo seguindo essa abordagem Clássica, foi desenhado o esquemático com o auxílio do software “Eagles CAD PCB”.

Figura 25: MyAmp - Esquema Eletrônico amplificador saída

Fonte: próprios autores

Figura 26: MyAmp - Esquema Eletrônico pré-amplificador.

Fonte: próprios autores

Pensando no kit de fácil montagem, resolvemos projetar as placas de circuito impresso. Dessa forma nosso projeto do MyAmp, demandou mais tempo de projeto, esse tempo dispendido justifica-se com a agilização na hora da montagem, facilitar e evitar erros, gerando maior satisfação com montagem assertiva. Na figura a seguir temos as placas de circuito impresso projetadas.

Figura 27: MyAmp - Placa circuito impresso amplificador saída.

Fonte: próprios autores

Figura 28: MyAmp - Placa circuito impresso amplificador saída.

Fonte: próprios autores

4.3 EXPERIMENTO

Dividindo por etapas iniciou-se as provas de conceito, o primeiro bloco testado o funcionamento foi o bloco Amplificador valvulado e a Fonte de Alimentação.

4.3.1 PROVA CONCEITO – AMPLIFICADOR VALVULADO E FONTE DE ALIMENTAÇÃO

Frente as Modificações que foram introduzidas ao circuito original, houve a necessidade de experimentação pratica, a montagem do conjunto, fonte, pré-amplificador e amplificador de potência valvulados se deu em um chassi de alumínio (adaptado de uma marmita), em ponte e terminais, que foram testadas algumas configurações, teste de funcionamento da fonte projetada com diodos discretos e transformadores de “prateleira” (foi evitado encomendar transformador personalizado). Ficamos muito satisfeitos com a qualidade e volume proporcionados pelo amplificador de apenas 5W RMS, que demonstrou soar bastante alto.

Figura 29: Prova de Conceito – Modulo Amplificador Valvulado

Fonte: Próprios autores

Figura 30: Prova de Conceito – Modulo Amplificador Valvulado – vista inferior

Fonte: Próprios autores

A abordagem escolhida para que o smartphone controle o amplificador valvulado, foi acoplamento mecânico a um servo-motor, este controlado por uma placa Arduino, conectada a um modulo Bluetooth, este conectado ao Smartphone de modo sem fio, bluetooth.

4.3.2 PROVA CONCEITO – ARDUINO E MODULO WIRELESS (BLUETOOTH)

De início foram utilizados tutoriais, vastamente encontrados pela internet, mas sem sucesso. Em língua portuguesa, não encontramos nenhum artigo que funcionasse na pratica. Depois de duas semanas de testes e alguma frustração por testar muitos artigos, finalmente foi encontrado uma página wiki do fabricante Seedduino (pagina originalmente em inglês) que funcionou com sucesso esperado, para prova de conceito foi utilizada a conexão bluetooth entre: Um Smartphone Android, placa Arduino e modulo bluetooth hc-06, foi testado o liga e desliga de um LED conectado à porta 13 da placa Arduino.

Etapas para confecção e funcionamento do modulo Bluetooth

O módulo Bluetooth HC-06 pode ser utilizado com Arduino / Seeedstudio para comunicação serial sem fio transparente. Você pode escolher dois pinos de Arduino D0 a D7 como software de portas seriais para se comunicar com modulo Bluetooth (D0 e D1 é Hardware Serial Port) (SEEEDSTUDIO, 2016). O Modulo foi adquirido em loja de componentes na região da Santa Efigenia em São Paulo, chamada Multi Comercial.

Características: Tensão de entrada: 3,3V Baudrate: 9600, 19200, 38400, 57600, 115200, 230400, 460800 Seeeduino / Arduino compatível Up distância de comunicação até 10m sem obstáculo UART Interface (TTL) com taxa de transmissão programável (firmware SPP Instalado) Padrão Taxa de transmissão: 38400, Bits de dados: 8, Bit de paragem: 1, Paridade: Sem paridade PINCODE padrão: “1234” Um conjunto completo de comandos de configuração A bordo PCB antena FCC Parte 15 Certificated

Figura 31: Interface Bluetooth em forma de Shield

Fonte: wiki.seeedstudio.com

Tipo Pad Descrição PIO1 port instrução Status do módulo de Bluetooth pode ser lido pelo porta Arduino A1: menor desconectado, high-conectado. BT_RX entrada UART de dados do módulo Bluetooth. BT_TX saída UART de dados do módulo Bluetooth. Dois conectores Grove Uma são digital (D8 e D9), a outra é I2C / analógico (A4 e A5).

Exemplo: Conectar-se a Smartphone

Demonstração de se como conectar Modulo Bluetooth a um Smartphone. Precisamos de um Modulo Bluetooth - Sensor de temperatura, e além do mais, um Smartphone (telefone inteligente) que com a função Bluetooth. Através de um Bluetooth SPP App, enviamos um 't' para o modulo Bluetooth, então ele vai voltar a temperatura. (SEEEDSTUDIO, 2016)

Instalação de hardware:

Ligue Grove - Sensor de Temperatura para A4, A5 Grove de Escudo Bluetooth. TX ligar a D7 enquanto RX ligar a D6. Como na figura:

Figura 32: Hardware Arduino, Modulo Bluetooth e Smatphone

Fonte: wiki.seeedstudio.com

Baixar Código e carregamento:

O código exemplo pode ser baixado no github: https://github.com/Seeed-Studio/Bluetooth_Shield_Demo_Code em seguida, extraí-lo para a pasta de bibliotecas de Arduino. Abertas Arduino IDE, Arquivo → Exemplos → Bluetooth_Shield_Demo_Code → Slave_Temperature, em seguida, você pode abrir o código. Clique em Carregar para carregar o código. (SEEEDSTUDIO, 2016)

Figura 33: IDE Arduino e o código exemplo

Fonte: wiki.seeedstudio.com

Baixar um SSP App. No Smatphone com Android, abra o Google Play, faça uma pesquisa por bluetooth spp, você pode encontrar muitos resultados. A maior parte destes aplicativo são úteis, basta escolher um e boa sorte. (SEEEDSTUDIO, 2016)

Como obter a temperatura: Depois de instalar um aplicativo SPP, pareie e conect-se ao Modulo Bluetooth, o código PIN é: “1234”. Depois de conectado envie um 't' para Modulo Bluetooth, e pode-se obter a temperatura. (SEEEDSTUDIO, 2016).

Depois de provado o funcionamento entre placa Arduino, Modulo Bluetooth e Smartphone, foi iniciada a adaptação do código em C, para leitura de parâmetros do Smartphone, e movimentação dos servos controladores dos potenciômetros do MyAmp.

4.3.2 LEVANTAMENTO CUSTOS

De posse de todos os circuitos utilizados, foi feito levantamento dos componentes utilizados possibilitando assim o cálculo dos custos:

Tabela 1: Custos do Modulo Fonte Modulo Fonte Qtde Descrição Preço U Subtotal 1 Trafo 6V x 5A R$ 35,00 R$ 35,00 1 Trafo 9V x 2A R$ 35,00 R$ 35,00 2 Ponte retificadora 1ª 500V R$ 5,00 R$ 10,00 1 Capacitor Eletrolítico 1000uF x 25V R$ 5,00 R$ 5,00 2 Capacitor Eletrolítico 47uF x 250V R$ 8,00 R$ 16,00 1 Resitor 4k7 x ½W R$ 1,00 R$ 1,00 1 Caixa montagem Fonte R$ 15,00 R$ 15,00 1 Cabo AC R$ 3,80 R$ 3,80 1 Porta Fusível Rosca R$ 1,20 R$ 1,20 1 Fusível 300mA R$ 0,10 R$ 0,10 1 Conector femea XLR 3 painel R$ 9,50 R$ 9,50 1 Cabo XLR Macho/Femea 2m R$ 15,00 R$ 15,00 1 Chave Lig/Desl R$ 6,00 R$ 6,00

Total= R$ 152,60 Fonte: próprios autores

Tabela 2: Custos do Modulo Embarcado Arduino/Bluetooth Embarcado Arduino/Bluetooth Qtde Descrição Preço U Subtotal 1 Placa Arduino Uno R$ 100,00 R$ 100,00 1 Proto Shield R$ 20,00 R$ 20,00 1 Modulo Bluetooth HC-06 R$ 57,00 R$ 57,00 2 mini servo-motores R$ 15,00 R$ 30,00 1 plug P4 R$ 2,00 R$ 2,00

Total= R$ 209,00 Fonte: próprios autores

Tabela 3: Custos do Modulo PA Valvulado

Modulo PA Valvulado Qtde Descrição Preço U Subtotal 1 Válvula EL84 sovtek R$ 94,00 R$ 94,00 1 Válvula 12AX7 sovtek R$ 100,00 R$ 100,00 1 Capacitor Eletrolítico 100uF x 25V R$ 0,90 R$ 0,90 2 Capacitor Eletrolítico 1uF x 25V R$ 0,90 R$ 1,80 4 Capacitor cerâmica, 10nF, 2 x 47nF, 100nF R$ 0,60 R$ 2,40 5 resistores 1/2W 120R,3 x 1k, 2 x 470k R$ 0,15 R$ 0,75 2 potenciômetro 470k R$ 8,80 R$ 17,60 1 Placa fenolite cobreada 10 x 10 cm R$ 2,00 R$ 2,00

Total= R$ 219,45 Fonte: próprios autores

Tabela 4: Custos do Modulo Pré-Amp Valvulado

Modulo Pré-Amp Valvulado Qtde Descrição Preço U Subtotal 1 Válvula 12AX7 sovtek R$ 100,00 R$ 100,00 1 Capacitor Eletrolítico 100uF x 25V R$ 0,90 R$ 0,90 2 Capacitor Eletrolítico 1uF x 25V R$ 0,90 R$ 1,80 4 Capacitor cerâmica, 10nF, 2 x 47nF, 100nF R$ 0,60 R$ 2,40 5 resistores 1/2W 120R,3 x 1k, 2 x 470k R$ 0,15 R$ 0,75 2 potenciômetro 470k R$ 8,80 R$ 17,60 1 Placa fenolite cobreada 10 x 10 cm R$ 2,00 R$ 2,00

Total= R$ 125,45 Fonte: próprios autores

Tabela 5: Custos do Modulo Pré-Amp Valvulado

Diversos Qtde Descrição Preço U Subtotal 2 placas acrilicas R$ 30,00 R$ 60,00 6 espaçador de latao R$ 5,40 R$ 32,40 10 parafuso M3 R$ 0,39 R$ 3,90

Total= R$ 96,30 Fonte: próprios autores

Tabela 5: Custos do Modulo Pré-Amp Valvulado

Autofalante Qtde Descrição Preço U Subtotal 1 Autofalante R$ 15,00 R$ 15,00 1 Trafo casador impedancia R$ 40,00 R$ 40,00 1 CX madeira revestida R$ 60,00 R$ 60,00

Total= R$ 115,00 Fonte: próprios autores

Tabela 5: Custos do Modulo Pré-Amp Valvulado

Total Qtde Descrição Preço U Subtotal 1 Fonte R$ 152,60 R$ 152,60 1 Embarcado Arduino/Bluetooth R$ 209,00 R$ 209,00 1 Modulo PA valvulado R$ 219,45 R$ 219,45 1 Modulo Pré-amp valvulado R$ 125,45 R$ 125,45 1 diversos R$ 96,30 R$ 96,30 1 Autofalante R$ 115,00 R$ 115,00

Total= R$ 917,80 Fonte: próprios autores

Na tabela anterior vemos que o custo total do projeto ficou estimado em R$917,80 .

5 – CONCLUSÃO

Ao ligar o MyAmp pela primeira vez, e vê-lo reproduzir os sons através das válvulas eletrônica, os autores deste projeto foram remetidos à 137 anos atrás, em 1879, sentados ao lado de inventores como Thomas Edison e Guglielmo Marconi. As válvulas eletrônicas são o começo da eletrônica e parte presente em diversas áreas, inclusive em áudio profissional. A excelente qualidade dos amplificadores valvulados pode receber atualização tecnológica, como controle remoto por smartphone, executado neste projeto. A bibliografia disponível pesquisada é vasta no campo da microeletrônica, microcontroladores, embarcados, Arduino e smartphone, porém escassa no campo das válvulas eletrônicas, poucas fontes, mas, de excelente qualidade. Apesar do vasto material, encontrado sobre Arduino, conexão bluetooth, houve frustração em relação a qualidade do material encontrado, e parece que são reproduzidos e replicados em blogs e sites sem verificação prática. A seleção de um artigo viável, e confiável, trouxe de volta a euforia da montagem do projeto. Foi montado amplificador, testado o conceito, conectado ao smartphone via bluetooth, mas devido ao exíguo tempo, não foi concretizado o kit de montagem a ser distribuído no mercado consumidor. O projeto MyAmp, apresentou-se como esperado, com elevada qualidade sonora, e facilidade tecnológica, com controle remoto por smartphone. Sendo viável a distribuição de kits facilitadores de montagem. Os amplificadores valvulados soam bem aos nossos ouvidos, porque, mantém características de onda senoidal, mesmo quando levados ao estremo e forçada a distorção. Este trabalho de conclusão acadêmico, proporcionou o enriquecimento dos conhecimentos acadêmicos e pessoais dos autores, que se sentem gratos pela oportunidade.

REFERÊNCIAS

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ANDERSON, Chris. Makers - a Nova Revolução Industrial. São Paulo: Elsevier - Campus, 2015.

AUDIOHOLICS.COM. 10 Things about Audio Amplifiers You've Always Wanted to Know. Disponível em: <http://www.audioholics.com/audio-amplifier/10-things-about-audio-amplifiers>. Acesso em: 09 ago. 2016. BARBOUR, Eric. How Vacuum Tubes Work. Disponível em: <http://www.vacuumtubes.net/How_Vacuum_Tubes_Work.htm>. Traduzido por Edney Rossi e Henry Martins. Acesso em: 15 ago. 2016. CAVALCANTE, M.M. et al. A Plataforma Arduino pra fins didáticos: Estudo de caso com recolhimento de dados a partir do PLX-DAQ. In: Congresso da Sociedade Brasileira de Computação, 2014, Brasília. Anais. Brasília: Sociedade Brasileira de Computação, p.1655-1664. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio. São Paulo: Positivo, 2015. LALLEMENT, Michel. L'âge du faire : Hacking, travail, anarchie. Paris: Seuil, 2015. MORE: Mecanismo online para referências, versão 2.0. Florianópolis: UFSC Rexlab, 2013. Disponível em: ‹ http://www.more.ufsc.br/ › . Acesso em: 02 ago. 2016.

SEEEDSTUDIO. Wiki modulo bluetooth seeedstudio. Disponível em: <http://wiki.seeedstudio.com/wiki/Bluetooth_Shield>. Acesso em: 11 out. 2016.

SOLUTRON ELETRÔNICA. Saudosistas como nós. Disponível em: <http://solutroneletronica.com.br/v1/?page_id=23>. Acesso em: 05 fev. 2015.

GLOSSÁRIO

Impressora 3d - Artefato mecânico e eletrônico, que funde plástico e deposita em camadas para formar objetos tridimensionais.

Makers - origem do inglês, “fazedor” pessoa que faz alguma coisa.

Hacker - origem do inglês, do âmbito da informática que indica uma pessoa que possui interesse e um bom conhecimento nessa área, sendo capaz de fazer hack (uma modificação) em algum sistema informático, Linus Torvalds, é um exemplo de hacker, Torvalds desmontou o sistema Unix, e criou o Linux, sistema operacional presente em muitos aparelhos.

Cracker - indivíduo que quebra a segurança de forma ilegal e sem ética.

Hackerspace- é um espaço comunitário, aberto e colaborativo que disponibiliza infraestrutura para encontros, eventos e projetos em diversas áreas relacionadas à tecnologia ou que a criatividade nos permitir, fomentando a troca de conhecimento e o compartilhamento de ideias.

Makerspace- semelhante ao hackerspace, mais direcionado a cultura de fabricar.

FabLabs - abreviação de “fabrication laboratory” mesmo que makerspace.

Válvulas eletrônicas - é um dispositivo eletrônico formado por um invólucro de vidro de alto vácuo chamada ampola contendo vários elementos metálicos, usada para controlar elétrons.

Válvulas Termoiônicas - mesmo que Válvula Eletrônica.

Amplificador - é um equipamento que utiliza uma pequena quantidade de energia para controlar uma quantidade maior. Em sua utilização mais coloquial, o termo se refere a amplificadores eletrônicos, principalmente aqueles usados para aplicações de áudio e para transmissão de rádio.

myamp.txt · Última modificação: 2021/08/19 00:36 (edição externa)